terça-feira, 24 de agosto de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

TP 2

TP2 – ANÁLISE LINGUÍSTICA E ANÁLISE LITERÁRIA
OFICINAS 13 E 14

INICIAMOS NOSSOS ESTUDOS COM O CONCEITO DA PALAVRA “GRAMÁTICA” E SEUS VÁRIOS SENTIDOS, REFLETINDO SOBRE AS VÁRIAS ACEPÇÕES QUE HÁ NOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS. É IMPORTANTE ENSINAR GRAMÁTICA? QUAIS HABILIDADES SÃO IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA COMUNICATIVA DOS NOSSOS ALUNOS?
PARTINDO DESTE PRESSUPOSTO, CONSTATAMOS QUE TRABALHAR A GRAMÁTICA NUMA PERSPECTIVA DE INTERAÇÃO COMUNICATIVA, É ENVOLVER ESTUDOS E REFLEXÕES QUE PODERÃO SUBSIDIAR A ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES QUE LEVAM A UM ENSINO PRODUTIVO.
OUTRO PONTO FORTE DE REFLEXÃO FOI A DISCUSSÃO SOBRE A ORGANZAÇÃO DA FRASE, A ARTE COM SUAS FORMAS E FUNÇÃO E A LINGUAGEM FIGURADA(TEMÁTICAS DAS UNIDADES DO TP 2).
REALIZAMOS TAMBÉM ALGUMAS ATIVIDADES ONDE ANALISAMOS ALGUNS GÊNEROS TEXTUAIS OBSERVANDO OS TRÊS EIXOS DA LINGUAGEM – SINTAXE, SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA. EM SEGUIDA, REALIZAMOS A LEITURA DO TEXTO “A LÍNGUA NÃO PODE SERVIR PARA A EXCLUSÃO SOCIAL”, DO LINGUISTA MARCOS BAGNO.
CONCLUÍMOS A NOSSA OFICINA COM A APRESENTAÇÃO DO ARTISTA PLÁSTICO BEBERIBENSE, HELENO ARAÚJO, QUE PALESTROU SOBRE O PROTAGONISMO JUVENIL E AS DIVERSAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS PRESENTES NA NOSSA SOCIEDADE.

AGENDA – LÍNGUA PORTUGUESA
Formadora: Maria do Livramento

TP2 – Análise linguística e análise literária.
Oficinas: 13 e 14
Data: 20 e 22/04/2010.
Tema motivador: Manifestações artísticas.

 Abertura: Música – Como uma onda no mar (Lulu Santos)
 Síntese
- Gramática: seus vários sentidos;
- A frase e sua organização;
- A arte: formas e função;
- Linguagem figurada.
 Vídeos/slides;
 Relato de experiência;
 Atividade prática;
 Avaliações;
 Orientações para o seminário de avaliação.

“Enquanto a criança não aprender a beleza da palavra, não adianta ensinar regra. Ler é mais importante que ensinar.”
(Ziraldo)

quinta-feira, 18 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Quem é Marcos Bagno


Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB),tendo atuado no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas até 2009, ano em que se transferiu para o Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução.Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos A Invenção das Horas, publicado pela Editora Scipione.Vieram em seguida outros livros, a maioria deles dedicados ao público infanto-juvenil. Sua produção literária soma no momento quase 30 títulos. Outros prêmios importantes: "João de Barro" (literatura infantil, 1988), "Cidade do Recife" (poesia, 1988), "Cidade de Belo Horizonte" (contos, 1988), "Estado do Paraná" (contos, 1989) e "Carlos Drummond de Andrade" (poesia, 1989). Alguns de seus livros receberam da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil a classificação de "Altamente Recomendável". Desde 1997, tem se dedicado à produção de obras voltadas para a educação, como Pesquisa na escola: o que é, como se faz (Ed. Loyola), Machado de Assis para principiantes (Ed. Ática), O processo de independência do Brasil (Ed. Ática). Suas obras no campo da linguística se concentram principalmente nas questões relativas à crítica do ensino da língua portuguesa nos moldes tradicionais, baseados exclusivamente nas noções pouco consistentes da gramática normativa e impregnados de preconceitos sociais. Seu primeiro trabalho nessa linha foi A língua de Eulália (novela sociolinguística), publicado pela Ed. Contexto em 1997 e desde então constantemente reeditado.
Paralelamente, Bagno vem trabalhando como tradutor para algumas das principais editoras do país, e já traduziu mais de 50 livros do inglês, do francês, do espanhol e do italiano. Como intérprete simultâneo de conferências, soma mais de 1.000 horas de cabine em eventos nacionais e internacionais.
No campo da investigação científica e acadêmica, Bagno sempre se interessou pelo que diz respeito à linguagem humana em todas as suas manifestações. Se graduou em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também obteve o título de Mestre em Linguística com uma investigação sociolinguística sobre o tratamento da variação nos livros didáticos de português. Obteve o título de Doutor em Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) com uma tese sobre as discrepâncias entre a língua realmente utilizada pelos brasileiros e a norma-padrão conservadora, veiculada pelas gramáticas tradicionais, pelos livros didáticos e pela mídia, que se baseiam em doutrinas ultrapassadas e não refletem a realidade da língua viva. A tese, orientada pelo Prof. Ataliba de Castilho e co-orientada pela Profa. Marta Scherre, foi publicada em agosto de 2000 pela Ed. Loyola com o título Dramática da língua portuguesa (atualmente em 3a. edição).
A militância de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida depois da publicação do livro Preconceito linguístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola) que, desde seu lançamento, em 1999, vem sendo reeditado de modo ininterrupto e constante, com uma edição nova a cada mês. Já perto de atingir sua 50ª edição, o livro é amplamente utilizado nos cursos de Letras e Pedagogia de todo o Brasil.
Graças a esta militância em favor do reconhecimento da riqueza e do valor das múltiplas variedades linguísticas que compõem o universo da língua portuguesa do Brasil, Bagno vem sendo convidado a ministrar cursos, palestras e conferências nas mais diversas regiões do país. Em 2004, foi coordenador-adjunto da avaliação dos livros didáticos de português para o ensino médio (PNLEM), processo executado pelo Ministério da Educação. No mesmo ano, a convite do Ministério das Relações Exteriores, esteve na Argentina, no Paraguai e no Uruguai para discutir questões relativas ao ensino do português brasileiro para estrangeiros. Atuou em mais dois processos de avaliação de material didático para o Ministério da Educação: o PNLD-Dicionários (2005) e o PNLD-2008 (5ª a 8ª séries). A convite da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), ministrou curso sobre a realidade sociolinguística brasileira no verão europeu de 2005.
Em 2001, publicou o livro Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa (Parábola Editorial), que propõe uma metodologia para a introdução da prática da pesquisa em sala de aula como ferramenta pedagógica para substituir a prática tradicional das "aulas de gramática". Organizou os volumes Norma linguística (2001) e Linguística da norma (2002) (ambos pelas Ed. Loyola) e Língua materna: letramento, variação & ensino (Parábola, 2002). Traduziu História concisa da linguística de Barbara Weedwood (Parábola, 2002) e Para entender a linguística de Robert Martin (Parábola, 2003). Retomando seu trabalho de ficcionista, Bagno escreveu O espelho dos nomes (Ática, 2002), uma aventura pelo reino fascinante da linguagem, dedicada ao público infantil e juvenil. Em 2005, publicou mais três livros dedicados ao público infanto-juvenil: Murucututu: a coruja grande da noite (Ática), Uma vida de conto de fadas: a história de Hans Christian Andersen (Ática) e A Lenda do Muri-Keko (Ed. SM).Em 2003 publicou o livro A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira (Parábola Editorial), em que retoma a discussão sobre o preconceito linguístico a partir da reação da imprensa brasileira à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Discute os problemas que envolvem a expressão "norma culta" e propõe novos termos e conceitos para uma análise mais precisa da realidade sociolinguística do Brasil. Examina as relações entre língua e poder na sociedade brasileira, numa perspectiva histórica, desde o período colonial até os dias de hoje.No início de 2007 a Parábola Editorial lançou Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. Neste novo livro, Bagno analisa os problemas existentes nas abordagens que livros didáticos e materiais de formação docente vêm dando à variação linguística, problemas decorrentes da falta de bons fundamentos teóricos para o tratamento do tema. O livro traz os principais conceitos da sociolinguística, propõe um roteiro para a análise crítica dos materiais didáticos, oferece atividades práticas para o tratamento da variação e da mudança em sala de aula e, por fim, leva o leitor a refletir sobre os conceitos abordados por meio de exercícios.

quinta-feira, 11 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

TP 01 - LINGUAGEM E CULTURA







TP 01 – LINGUAGEM E CULTURA
OFICINAS 11 E 12

NOS DIAS 02 E 03 DE MARÇO, REALIZAMOS O NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO DO ANO DE 2010, DANDO CONTINUIDADE AO GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNICÍPIO DE BEBERIBE.
NOSSOS ESTUDOS NESSE ENCONTRO FICARAM FOCADOS NAS UNIDADES 1, 2 E 4 DO TP 01, QUE ABORDAVAM AS TEMÁTICAS DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, APRESENTANDO OS PRINCIPAIS CONCEITOS E DESFAZENDO ALGUNS EQUÍVOCOS, E DAS VÁRIAS FORMAS DE INTERTEXTUALIDADE.
INICIAMOS COM A MÚSICA “MONTE CASTELO”, DA BANDA LEGIÃO URBANA, QUE TRATA DOS DIÁLOGOS ENTRE OS TEXTOS DA BÍBLIA (CORÍNTIOS) E DE CAMÕES (SONETO 5 ). EM SEGUIDA, REALIZAMOS UMA SÍNTESE COM OS PRINCIPAIS ASSUNTOS DO TP 01: PRINCIPAIS DIALETOS, REGISTRO, VARIEDADES DE MODO, NORMA CULTA, MODALIDADES DA LÍNGUA, CRÔNICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICO, VÁRIAS FORMAS DE INTERTEXTUALIDADE E PONTO DE VISTA.
LOGO DEPOIS, ANALISAMOS UM VÍDEO DO CHICO BENTO CONTENDO VARIANTES LINGUÍSTICAS DIVERSIFICADAS, DANDO-NOS A OPORTUNIDADE DE AVALIÁ-LAS.
DEBATEMOS MUITO SOBRE A ABORDAGEM DO ENSINO DA NORMA CULTA NA ESCOLA, E FICOU CLARO QUE OS CURSISTAS POSSUEM CONHECIMENTO A RESPEITO DAS VARIANTES LINGUÍSTICAS, E QUE TRATAM DO ASSUNTO EM SALA DE AULA, PREZANDO PARA QUE MUITOS PRECONCEITOS LINGUÍSTICOS SEJAM DISSIPADOS DO AMBIENTE ESCOLAR. MAS, NÃO DEIXAM DE TRABALHAR TAMBÉM A NORMA CULTA, MOSTRANDO AOS ALUNOS A IMPORTÂNCIA DESSA MODALIDADE PARA CUMPRIR ÀS DIVERSAS FUNÇÕES COMUNICATIVAS DA NOSSA SOCIEDADE.
NA ATIVIDADE PRÁTICA, OS CURSISTAS ELABORARAM OPINIÕES ESCRITAS SOBRE QUESTÕES POLÊMICAS ENVOLVENDO O USO DO REGISTRO LINGUÍSTICO E ARGUMENTARAM ORALMENTE SOBRE AS MESMAS QUESTÕES (EXISTE LINGUAGEM “ERRADA”?-AAA 01).
O ENCONTRO FOI MUITO PRODUTIVO, JÁ QUE O TEMA ERA BASTANTE INTERESSANTE E TODOS TINHAM CONHECIMENTO DO ASSUNTO, E TIVERAM A OPORTUNIDADE DE SOCIALIZAR SUAS EXPERIÊNCIAS COM OS COLEGAS DE CURSO

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Guimarães Rosa
Escritor brasileiro
27-6-1908, Cordisburgo (MG)
19-11-1967, Rio de Janeiro (RJ)

Do Klick Educação

Grande renovador da prosa de ficção, João Guimarães Rosa marcou profundamente a literatura brasileira. Nascido na cidade de Cordisburgo (MG), formou-se em Medicina na cidade de Belo Horizonte (1930). Após clinicar algum tempo nos confins do Estado mineiro, onde aprendeu os segredos e as falas do sertão que marcariam sua obra, entrou para a carreira diplomática (1934), indo servir em Hamburgo, Baden-Baden, Lisboa, Bogotá e Paris. Dividido entre a literatura e a carreira diplomática, fez longas viagens pelo interior de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, anotando os maneirismos de fala de jagunços, vaqueiros, prostitutas e beatas colhidos em conversas. Assim revolucionou a prosa brasileira e foi aclamado pelo público e pelos críticos ao escrever seu primeiro livro de contos: Sagarana (1946). Combinando o erudito com o arcaico e com as expressões populares, transformou a semântica, subverteu a sintaxe e apresentou ao leitor quase um novo idioma para contar as histórias da gente do sertão. Mais tarde publicou Corpo de Baile (1956), um conjunto de sete novelas, e o livro mais polêmico da literatura brasileira do século XX – Grande Sertão: Veredas (1956). Na construção da personagem principal (Riobaldo), fundiu o cotidiano com o requintado, o regional com o erudito, o folclore com a cultura livresca, o real com o fantástico e superou o regionalimo ao compor, numa narrativa épica/mítica, a própria condição humana. Ainda vieram Primeiras Histórias (1962), reunindo 21 contos curtos, e Tutaméia (1967), conjunto de 40 contos. Faleceu no Rio de Janeiro, três dias depois de tomar posse na Academia Brasileira de Letras. Posse esta que sempre adiara, temendo a emoção de vestir o fardão da Academia.

CAMINHOS DO GESTAR

CAMINHOS DO GESTAR
CAMINHANDO E SEMEANDO

CAMINHOS



"Um barco sai para o leste e outro para o oeste
Levados pelo mesmo vento que sopra;
É a posição das velas,e não o sopro do vento,
Que determina o caminho que eles seguem.
Como os barcos no mar,assim são os caminhos do destino
Ao navegarmos ao longo da vida;
É a posição da alma que determina a meta... "
(ELLA WHEELER WILCOX)