quarta-feira, 23 de setembro de 2009


LEITURA
Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias… Escutá-las é o início da aprendizagempara ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo…Fanny Abramovich
A leitura é um dos grandes, senão o maior, elemento da civilização. De acordo com Bakthin, o ato de ler é um processo abrangente e complexo de compreensão e intelecção do mundo que envolve uma característica essencial e singular ao homem: a sua capacidade simbólica de interagir com o outro pela manifestação da palavra. (BRANDÃO: 1997).
Com base na declaração de Bakthin, pode-se afirmar que ler não é unicamente decodificar os símbolos gráficos, é também interpretar o mundo em que vivemos. É, ao mesmo tempo, uma atividade ampla e livre, embora não seja uma prática neutra, pois no contato de um leitor com um texto estão envolvidas questões culturais, políticas, históricos e sociais presentes nas várias formas de tradição. Deste modo, quando lemos, associamos as informações lidas à grande bagagem de conhecimentos que temos armazenado em nosso cérebro e, naturalmente, somos capazes de interpretar, criar, imaginar e sonhar.
Segundo ZILBERMAN (1987) é a posse dos códigos de leitura que muda o status da criança e a integra num universo maior de signos, o que nem a simples audição, nem o deciframento das imagens visuais permitem. Apesar dos obstáculos em torno da importância da construção do leitor em potencial, tais como a falta de acesso a livros pelas camadas populares ou a presença constante da televisão em nossas vidas (sem exigir quaisquer esforços do recebedor), é imprescindível sua existência e seu poder na construção da consciência crítica do indivíduo-leitor.
Cabe sobretudo à escola o papel de mostrar o valor da leitura e o prazer que um bom texto pode trazer, entretanto a família e a sociedade, do mesmo modo, devem assumir o papel de desenvolver nas crianças formas ativas de lazer – que as tornem indivíduos críticos e criativos tanto quanto conscientes e produtivos.
Ouvir e ler histórias são entrar em um mundo encantador, cheio ou não de mistérios e surpresas, mas sempre muito interessante, curioso, que diverte e ensina. É na relação lúdica e prazerosa da criança com a obra literária que temos uma das possibilidades de formação do leitor em potencial. É também na exploração da fantasia e da imaginação que se instiga a criatividade e se fortalece a interação entre texto e leitor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

RELATÓRIO DAS OFICINAS 3 E 4 - TP3
















RELATÓRIO – GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
(OFICINAS 3 E 4)

Com o objetivo de proporcionar momentos de estudos e reflexões sobre o trabalho com os gêneros e tipos textuais em sala de aula,iniciamos as oficinas do TP3 de Língua Portuguesa explorando a concepção que nossos cursistas possuíam em relação ao tema.
No primeiro momento apresentamos aos cursistas a programação da oficina , em seguida exibimos o vídeo:O SAL DA TERRA(Beto Guedes),uma motivação para os professores.
No segundo momento continuamos a oficina com uma síntese do TP3 ,fazendo perguntas instigadoras sobre os principais tópicos abordados,levando-os a refletirem sobre conceitos de texto,gênero textual,competência sociocomunicativa,intertextualidade,textos literários e não literários,gêneros poéticos,literatura de cordel e seqüências tipológicas.Todos participaram com seus diferentes pontos de vista e apresentaram suas dúvidas, as quais prontamente foram esclarecidas.Assim,nos reportamos várias vezes ao TP3 para que os cursistas fizessem a análise dos textos:CLASSIFICAÇÃO(GÊNERO), FORMA,LEITOR,TIPO DE LINGUAGEM,FINALIDADE E APLICABILIDADE EM SALA DE AULA.O resultado dessa atividade foi muito bom,pois possibilitou a análise de diferentes textos,tendo como base as orientações e sugestões do caderno de teoria e prática e a troca de experiências de trabalhos já realizados pelos professores. Complementamos essa atividade com o texto “DESCRIÇÃO E DISSERTAÇÃO”(PLATÃO,F.& FIORIN,J.L.PARA ENTENDER O TEXTO) do ampliando as referências ,que permitiu uma reflexão sobre as características e o uso dentro e fora da sala de aula,dos vários tipos de textos:narrativos,descritivos e dissertativos.
No terceiro momento ouvimos os relatos das experiências dos cursistas sobre as atividades que eles desenvolveram em sala de aula:PLANEJAMENTO,DIFICULDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS,OBJETIVOS E AVALIAÇÃO.Compreendemos que este foi um momento importante para começarmos nossa reflexão sobre o que ocorre dentro da sala de aula,tanto do ponto de vista do conteúdo pedagógico como das relações entre os sujeitos envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
No quarto momento priorizamos o gênero cordel, onde apresentamos a leitura do poema “AI SE SESSE”(Zé da Luz),o cordel musicado “MULHER NOVA,BONITA E CARINHOSA FAZ UM HOMEM GEMER SEM SENTIR DOR”(Otacílio Batista e Zé Ramalho) e o vídeo “O LOBISOMEM E O CORONEL”. Conhecendo as características do gênero cordel, os cursistas produziram os textos (em grupos) com os temas selecionados por eles.
Concluímos o TP3 desenvolvendo as atividades propostas na unidade 12 que serviram para consolidar os conhecimentos contribuídos até aquele momento.A avaliação da oficina “GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS “ desenvolvida no Município de Beberibe foi muito positiva atendendo as expectativas dos professores cursistas e da formadora.Além das atividades orientadas no material ,incluímos outras atividades que contribuíram bastante com a construção do conhecimento em relação ao tema trabalhado.

CAMINHOS DO GESTAR

CAMINHOS DO GESTAR
CAMINHANDO E SEMEANDO

CAMINHOS



"Um barco sai para o leste e outro para o oeste
Levados pelo mesmo vento que sopra;
É a posição das velas,e não o sopro do vento,
Que determina o caminho que eles seguem.
Como os barcos no mar,assim são os caminhos do destino
Ao navegarmos ao longo da vida;
É a posição da alma que determina a meta... "
(ELLA WHEELER WILCOX)