terça-feira, 29 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO !!!!!!!!!!!!!!!!!!

FELIZ ANO NOVO !!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sonhos de fim de ano

Mais um ano está chegando ao fim, e na beleza das noites iluminadas, os sonhos de muitos corações se preparam para a viagem à procura de suas realizações, que ocorrerá durante todo o ano vindouro.
A mesma ocorreu no ano que por hora se finda.
Sonhos saíram, alguns já voltaram sorrindo e outros, de mãos vazias, aguardam a chegada do novo ano, para
seguir numa nova busca.
A realização para os sonhos de alguns, quase sempre, se perde na metade do caminho, mas, se Deus quiser, ainda
terão muitos outros anos para encontrá-la.
Sabemos disso porque enquanto o ser humano tiver Ele do lado, fôlego de vida, família e amigos, estará no caminho certo e seus sonhos jamais deixarão de existir.
Desejo do fundo do meu coração que, cada vez que seus sonhos seguirem viagem, eles sempre voltem para sua
vida transbordando de realizações.
Que o natal seja um passaporte para que seus sonhos embarquem na “Viagem das Realizações” do ano novo e que não voltem sem a conquista dos objetivos que motivaram a mesma.
E quando a meia-noite trouxer o Novo Ano para o mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão por aí...
Que Deus tome a frente e que nas noites sem luar, as estrelas brilhem mais forte, iluminando o longo caminho.
Que no próximo ano possamos ainda ser amigos e esperarmos juntos a chegada dos nossos sonhos que partiram, comemorando com imensas taças de amizade verdadeira a vinda e a realização de cada um.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

FAMÍLIA E ESCOLA : PARCEIROS NA APRENDIZAGEM

EU E O PROFESSOR CELSO ANTUNES EM CASCAVEL

TP6 - LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

RELATO DE EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA
CONCLUSÃO DO ANO DE 2009(FELICIDADES!!!)

CONCENTRAÇÃO NAS ATIVIDADES


DISCUSSÃO NOS GRUPOS



RELATO DE EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA

OFICINAS 09 E 10

TP6 – Leitura e Processos de Escrita II

Objetivos: Refletir sobre os tipos de argumentação e identificar estratégias relacionadas ao planejamento de escrita de textos.

A oficina do TP6 teve início com a música: Dias Melhores (J. Quest), uma campanha por um mundo melhor, sem fome e sem violência.
Em seguida, lemos a crônica “O Gigolô das Palavras”, de Luís Fernando Veríssimo e assistimos a exibição de alguns vídeos sobre argumentação.
Na continuidade da oficina fizemos uma síntese sobre os diferentes tipos de argumentos, comparação de textos que tratam do mesmo tema, gêneros explicitamente argumentativos, problemas e qualidade da argumentação, etapas principais da produção de textos, funções básicas da língua e consciência textual.Também,desenvolvemos outros estudos a respeito da argumentação de modo que os professores tiveram a oportunidade de se colocarem e compreenderem a importância da argumentação para a produção de textos.
Logo depois, os professores relataram as experiências vivenciadas com os alunos em sala de aula e assistimos a outros vídeos sobre reescrita coletiva e situações didáticas adequadas para produzir um texto coerente, coeso e eficaz.
Finalmente, os cursistas produziram um texto que é uma atividade do AAA6 (página 107), depois socializamos os textos e realizamos a avaliação da oficina.

domingo, 29 de novembro de 2009

O GIGOLÔ DAS PALAVRAS



Luís Fernando Veríssimo

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão !”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa ! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

II ETAPA DA FORMAÇÃO NO CEARÁ

CHARMOSAS!!!!!!!
UNIÃO!!!!!

TURMA 10!!!!!


TURMA DO DJALMA



O PROFESSOR E O POETA




A Secretaria Municipal de Educação de Beberibe participou de 26 a 30 de outubro , da 2ª etapa da formação do Programa GESTAR II- Gestão da Aprendizagem Escolar , do Ministério da Educação ,em Fortaleza ,no Campus da UECE(Universidade Estadual do Ceará) .





M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!!!!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

BEBERIBE






















História de Beberibe - CE
Foi somente no início do século XIX que houve uma ocupação do local, quando Baltazar Ferreira do Vale, residente no Riacho Fundo, em Cascavel, e Pedro Queiroz Lima, morador do sítio Mirador, em Aquiraz, chegaram àquele núcleo.
Baltazar comprou o sítio Lucas, nome primitivo de um dos distritos de Cascavel, no ano de 1783, e Pedro, na mesma época, o sítio Bom Jardim. A proximidade favoreceu o relacionamento das duas famílias. E o sítio Lucas, que oferecia melhores condições de povoamento, deu início a um importante núcleo do qual originou a cidade de Beberibe.
Antes de ser conhecido por Lucas, o local recebeu a denominação de Uruanda, nome atribuído pelos indígenas que ocupavam a região. Beberibe foi o nome com o qual Brasiliano Ferreira de Araújo registrou as suas terras, adquiridas por 10 mil réis, localizadas onde hoje é a sede do Município. A preocupação de Brasiliano foi doar a área para a construção da igreja. Inaugurada em 1875, a igreja impulsionou o crescimento do povoado, já então conhecido por Beberibe. E em 5 de julho de 1892 foi criado o Município de Beberibe, pertencente à comarca de Cascavel.
De Município a distrito, e de distrito a Município, Beberibe teve que conviver diversas vezes com essa mudança, até novembro de 1951. Naquela data, o então governador Raul Barbosa sancionou a Lei nº 1.153, que restaurou em definitivo a autonomia do Município, atendendo a imposição dos ilustres filhos da terra. À frente do movimento, que nasceu em 1946, estava o desembargador Boanerges Facó. No entanto, somente em 25 de março de 1955 o Município foi oficialmente instalado.
Beberibe, que na língua tupi significa “lugar onde cresce a cana”, conheceu um expressivo desenvolvimento econômico a partir da implantação de aproximadamente uma centena de engenhos de cana de açúcar na região. A riqueza originada da indústria de rapadura local fez com que Beberibe fosse apelidada por Cascavel e Sucatinga de “Vila Rica”.
SITUAÇÃO DE BEBERIBE:
• Distância de Fortaleza – 83,3 km
• Limites – Oceano Atlântico, Aracati, Fortim, Palhano, Russas, Morada Nova, Ocara, Cascavel.
• Data de criação: 05/07/1892
• Área: 1.616,39 km²
• Latitude: 4° 10’ 47”
• Longitude: 38° 07’ 50”
• População: 46.434 (2004)
• Distritos: Beberibe, Sucatinga, Paripueira, Parajuru, Forquilha, Serra do Félix e Itapeim.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

TP5 - ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO
















Oficinas: 07 e 08 - TP5 ( Estilo , Coerência e Coesão )

Tema Motivador: Meio Ambiente


“Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.”
(Machado de Assis)


Iniciamos as oficinas com a música “Eu vou seguir” e as imagens dos professores cursistas nas oficinas anteriores. Em seguida, exibimos o vídeo “Tempos modernos”(AAA5), uma composição do cantor Lulu Santos, refletindo sobre a letra da canção na sociedade atual e os sentidos da palavra tempo no texto.
Para aguçar nossos conhecimentos referentes ao estilo e a coerência no domínio da linguagem, realizamos uma síntese do TP5, com a análise das principais atividades sugeridas no caderno: estilo, recursos sonoros, tonalidades das palavras, discursos, raciocínio, continuidade de sentidos, linguagem verbal e não verbal, humor e ironia, coesão, relações lógicas e relações semânticas no texto.
Dando continuidade, ouvimos os relatos dos professores sobre as experiências vivenciadas em sala de aula com os alunos. Fizemos uma reflexão sobre as dificuldades, os avanços, as expectativas e as conquistas do Programa GESTAR II desde o início dos trabalhos.
Sugerimos também, algumas atividades extras que destacam a importância das figuras de estilo para a compreensão dos vários tipos de texto da nossa língua.
Finalmente, realizamos algumas atividades em grupos, avaliamos as oficinas e as atividades desenvolvidas e direcionamos os estudos para as próximas formações.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIA DOS PROFESSORES

PARA OS CURSISTAS DO GESTAR II

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TP4 - OFICINAS 05 E 06

















INICIAMOS AS OFICINAS 05 E 06 DO TP4 COM O VÍDEO DA MÚSICA” EPITÁFIO” DO GRUPO TITÃS.AS DISCUSSÕES QUE PAUTARAM NOSSO DEBATE FORAM AS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS PELOS PROFESSORES CURSISTAS COM OS SEUS ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADES NA COMPREENSÃO DE TEXTOS.
PORTANTO,É NOTÁVEL A NECESSIDADE DA LEITURA COMO PROCESSO BÁSICO DO ENSINO,FAZENDO PARTE DO PROGRAMA DA ESCOLA EM TODAS AS DISCIPLINAS DO CURRÍCULO.
ANALISAMOS AS ATIVIDADES DO CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA E DISCUTIMOS TAMBÉM SOBRE LETRAMENTO, PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA,LEITURA DO MUNDO,FUNÇÃO COMUNICATIVA DE UM TEXTO,PRÉ-ESCRITA,O PROCESSO INFERENCIAL, PALAVRAS POLISSÊMICAS,OBJETIVOS E FORMAS DE LEITURA , A IMPORTÂNCIA DAS PERGUNTAS PARA A COMPREENSÃO,ESTRUTURA DO TEXTO E HIPÓTESES QUE INFLUENCIAM A PEDAGOGIA DA ESCRITA.
OUTRO MEIO UTILIZADO PARA O RESGATE DESTAS CONCEPÇÕES,ASSIM COMO DO CONCEITO DE LETRAMENTO,FOI A APRESENTAÇÃO DOS VÍDEOS:LEITURA DO MUNDO, COM O RELATO DO EDUCADOR PAULO FREIRE E O POEMA “O QUE É LETRAMENTO”?,DE KATE M. CHONG.PENSAMOS QUE FOI EXTREMAMENTE RICO ESTE PROCEDIMENTO DE COMENTAR A EXPERIÊNCIA DO OUTRO,NESTE PROCESSO DE INTERAÇÃO.
COM O AVANÇANDO NA PRÁTICA,OS PROFESSORES RELATARAM QUE A CADA ATIVIDADE APLICADA PUDERAM PERCEBER QUE ELES APRENDERAM NOVAS TÉCNICAS QUE AUXILIARÃO EM AÇÕES FUTURAS E QUE PODERÃO LEVAR OS ALUNOS A REFLETIREM COMPORTAMENTOS E ATITUDES POSSIBILITANDO NOVAS FORMAS DE PENSAMENTOS E ATUAÇÕES EM SEU MEIO SOCIAL.
FINALMENTE,REALIZAMOS EM EQUIPES,UMA ATIVIDADE PRÁTICA DO AAA4 QUE FOI ADAPTADA COM UM TEXTO DO JORNAL (NOTÍCIA),COM O OBJETIVO DE PERCEBER A ESCRITA COMO PRÁTICA COMUNICATIVA.CONCLUÍMOS,COM A AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS,ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES PROPOSTAS E DESENVOLVIDAS NAS OFICINAS.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Exemplo de Projeto

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Oficina 3 - Estilo

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009


LEITURA
Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias… Escutá-las é o início da aprendizagempara ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo…Fanny Abramovich
A leitura é um dos grandes, senão o maior, elemento da civilização. De acordo com Bakthin, o ato de ler é um processo abrangente e complexo de compreensão e intelecção do mundo que envolve uma característica essencial e singular ao homem: a sua capacidade simbólica de interagir com o outro pela manifestação da palavra. (BRANDÃO: 1997).
Com base na declaração de Bakthin, pode-se afirmar que ler não é unicamente decodificar os símbolos gráficos, é também interpretar o mundo em que vivemos. É, ao mesmo tempo, uma atividade ampla e livre, embora não seja uma prática neutra, pois no contato de um leitor com um texto estão envolvidas questões culturais, políticas, históricos e sociais presentes nas várias formas de tradição. Deste modo, quando lemos, associamos as informações lidas à grande bagagem de conhecimentos que temos armazenado em nosso cérebro e, naturalmente, somos capazes de interpretar, criar, imaginar e sonhar.
Segundo ZILBERMAN (1987) é a posse dos códigos de leitura que muda o status da criança e a integra num universo maior de signos, o que nem a simples audição, nem o deciframento das imagens visuais permitem. Apesar dos obstáculos em torno da importância da construção do leitor em potencial, tais como a falta de acesso a livros pelas camadas populares ou a presença constante da televisão em nossas vidas (sem exigir quaisquer esforços do recebedor), é imprescindível sua existência e seu poder na construção da consciência crítica do indivíduo-leitor.
Cabe sobretudo à escola o papel de mostrar o valor da leitura e o prazer que um bom texto pode trazer, entretanto a família e a sociedade, do mesmo modo, devem assumir o papel de desenvolver nas crianças formas ativas de lazer – que as tornem indivíduos críticos e criativos tanto quanto conscientes e produtivos.
Ouvir e ler histórias são entrar em um mundo encantador, cheio ou não de mistérios e surpresas, mas sempre muito interessante, curioso, que diverte e ensina. É na relação lúdica e prazerosa da criança com a obra literária que temos uma das possibilidades de formação do leitor em potencial. É também na exploração da fantasia e da imaginação que se instiga a criatividade e se fortalece a interação entre texto e leitor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

RELATÓRIO DAS OFICINAS 3 E 4 - TP3
















RELATÓRIO – GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
(OFICINAS 3 E 4)

Com o objetivo de proporcionar momentos de estudos e reflexões sobre o trabalho com os gêneros e tipos textuais em sala de aula,iniciamos as oficinas do TP3 de Língua Portuguesa explorando a concepção que nossos cursistas possuíam em relação ao tema.
No primeiro momento apresentamos aos cursistas a programação da oficina , em seguida exibimos o vídeo:O SAL DA TERRA(Beto Guedes),uma motivação para os professores.
No segundo momento continuamos a oficina com uma síntese do TP3 ,fazendo perguntas instigadoras sobre os principais tópicos abordados,levando-os a refletirem sobre conceitos de texto,gênero textual,competência sociocomunicativa,intertextualidade,textos literários e não literários,gêneros poéticos,literatura de cordel e seqüências tipológicas.Todos participaram com seus diferentes pontos de vista e apresentaram suas dúvidas, as quais prontamente foram esclarecidas.Assim,nos reportamos várias vezes ao TP3 para que os cursistas fizessem a análise dos textos:CLASSIFICAÇÃO(GÊNERO), FORMA,LEITOR,TIPO DE LINGUAGEM,FINALIDADE E APLICABILIDADE EM SALA DE AULA.O resultado dessa atividade foi muito bom,pois possibilitou a análise de diferentes textos,tendo como base as orientações e sugestões do caderno de teoria e prática e a troca de experiências de trabalhos já realizados pelos professores. Complementamos essa atividade com o texto “DESCRIÇÃO E DISSERTAÇÃO”(PLATÃO,F.& FIORIN,J.L.PARA ENTENDER O TEXTO) do ampliando as referências ,que permitiu uma reflexão sobre as características e o uso dentro e fora da sala de aula,dos vários tipos de textos:narrativos,descritivos e dissertativos.
No terceiro momento ouvimos os relatos das experiências dos cursistas sobre as atividades que eles desenvolveram em sala de aula:PLANEJAMENTO,DIFICULDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS,OBJETIVOS E AVALIAÇÃO.Compreendemos que este foi um momento importante para começarmos nossa reflexão sobre o que ocorre dentro da sala de aula,tanto do ponto de vista do conteúdo pedagógico como das relações entre os sujeitos envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
No quarto momento priorizamos o gênero cordel, onde apresentamos a leitura do poema “AI SE SESSE”(Zé da Luz),o cordel musicado “MULHER NOVA,BONITA E CARINHOSA FAZ UM HOMEM GEMER SEM SENTIR DOR”(Otacílio Batista e Zé Ramalho) e o vídeo “O LOBISOMEM E O CORONEL”. Conhecendo as características do gênero cordel, os cursistas produziram os textos (em grupos) com os temas selecionados por eles.
Concluímos o TP3 desenvolvendo as atividades propostas na unidade 12 que serviram para consolidar os conhecimentos contribuídos até aquele momento.A avaliação da oficina “GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS “ desenvolvida no Município de Beberibe foi muito positiva atendendo as expectativas dos professores cursistas e da formadora.Além das atividades orientadas no material ,incluímos outras atividades que contribuíram bastante com a construção do conhecimento em relação ao tema trabalhado.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

FILME: NARRADORES DE JAVÉ


NARRRADORES DE JAVÉ: ENTRE A MEMÓRIA E A IMAGINAÇÃO
No último dia da 1ª etapa de formação do programa GESTAR II tivemos a oportunidade de assistir ao filme Narradores de Javé. A história se passa numa região pobre da Bahia, caracterizada pela miséria e pelo abandono, mas na qual os moradores fazem relatos de grandeza, bravura e coragem dos habitantes da região, como prova da honradez desse povo e de sua história.O resgate da memória da população tem início a partir de um problema: o Vale do Javé seria inundado para ser transformado em uma represa. Como evitar o sumiço do povoado? O ideal seria demonstrar a importância desta localidade e de seus moradores através do Livro da História de Javé, que seria tido como um documento de posse das terras, como algo “científico”, no dizer daquele povO. Entretanto, escrever não era tarefa fácil em Javé! A única pessoa que detinha o poder da palavra escrita naquelas redondezas chamava-se Antônio Biá, antigo morador, que havia sido banido da cidade por conta dos seus mal-feitos usando a própria escrita: Certa vez, Biá passou a escrever cartas em nome de outros moradores, sem que fosse do conhecimento deles, e endereçá-las a diversas pessoas da cidade, com o intuito de aumentar o movimento nos correios da localidade, justificando, assim, a manutenção de seu emprego. Evidentemente, tal atitude causou inúmeros problemas, com base no teor sempre comprometedor das cartas que ele produzia.Contudo, diante da temeridade de ver o povoado desaparecer por entre as águas da represa, os moradores decidem ir à cata de Antônio Biá e exigir que ele escreva o livro tão esperado, até mesmo como redenção de seus pecados perante o povo daquele vale. Biá passa, então, a colher relatos dos habitantes, para subsidiar sua escrita. É aí que entram em jogo a imaginação e a inventividade dos javenianos!A memória se mostra em todas as suas particularidades, em todas as suas singularidades. Ela se apresenta dinâmica
criadora, um jogo entre a lembrança e o esquecimento. As lembranças evocadas são épicas, de grandes feitos, realizados por heróis que variam conforme o narrador. Indalécio e Maria Dina, por exemplo, são personagens recorrentes nas diversas versões apresentadas, embora seus papéis variem de acordo com os interesses de quem os cita. O que deve ser lembrado? O que deve ser esquecido? O que deve ser forjado?Nesse jogo de interesses Biá também não fica para trás! Ele usa seu poder, como único morador que detém o conhecimento das letras, para tirar proveito das situações, como lhe convém. Um de seus atos é, inclusive, não permitir que o povo tenha acesso ao registro escrito daquilo que eles mesmos estavam rememorando oralmente, num constante refazer do passado constitutivo de sua história, de sua identidade. Entretanto, o que há por trás dessa postura de Antônio Biá é, de fato, a tentativa de encobrir seu fracasso enquanto escritor, pois de tudo que ele ouviu, nada foi por ele registrado no papel!Quando os moradores descobrem que o livro está em branco, expulsam novamente Biá do vilarejo, que é realmente inundado. Ao presenciarem o Vale do Javé mergulhado nas águas da represa, seus antigos habitantes também mergulham, mas num mar de dúvidas, de incertezas: O que será da vida desse povo a partir daquele momento? Será que sua identidade imergiu junto com o vale? Vulneráveis, em meio a essas hesitações, os javenianos viram alvo fácil para o esperto Antônio Biá, que aproxima-se deles sugerindo que escrevam, então, a historia do fim do Vale do Javé, um resgate da memória do vilarejo que sumiu.Biá parece argumentar fundamentado nas palavras do historiador Jacques Le Goff, segundo o qual “A memória onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e futuro. (...) a memória coletiva é não somente uma conquista, é também um instrumento e um objeto de poder” (História e Memória, p. 476, 477). O povo, por sua vez, embarca novamente nas intermináveis narrações que misturam memória e imaginação, pois, como destaca Le Goff, “a memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade, individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de hoje, na febre e na angústia” (História e Memória, p. 476)REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICALE GOFF, Jacques. História e Memória. Tradução Bernardo Leitão, et all. 2° Ed. Campinas: UNICAMP, 1992.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

VÍDEO:O LOBISOMEM

LITERATURA DE CORDEL

AULA INAUGURAL
















A aula inaugural do GESTAR II em Beberibe,aconteceu no dia 14 de agosto de 2009 no Centro Bom Jardim.Contamos com a presença dos professores inscritos de Português e Matemática.
Demos início ao evento às oito horas,com o grupo de alunos do Projeto:Eu Sou Cidadão-Amigos da Leitura,com a peça teatral,O Mistério Da Professora Julieta,coordenado pela primeira dama do município.
Depois,fizemos a abertura oficial com os pronunciamentos da Secretária de Educação,a Sra.Valderez Clemente,da Primeira Dama,Sra. Widylla Silva e dos Coordenadores do Programa,a Sra. Telma Coutinho e o Sr. Renato Camillo.
Dando continuidade,a coordenadora apresentou a proposta do GESTAR II,utilizando alguns slides,constando o seguinte conteúdo:
O QUE É O GESTAR
OBJETIVOS DO GESTAR
MATERIAL DE ENSINO APRENDIZAGEM
ATORES DO PROGRAMA
FUNDAMENTOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA.
Em seguida,nos dividimos nas salas de Língua Portuguesa e Matemática,onde exibimos um vídeo sobre a importância do CONHECIMENTO.Para continuar,apresentamos a proposta da disciplina de Língua Portuguesa falando sobre os tópicos abaixo relacionados:
· FOCO DA DISCIPLINA
· OBJETIVOS
· ORGANIZAÇÃO
· ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DO FORMADOR
· ESTRUTURA DOS CADERNOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
· PROJETO
· TP3-PRÓXIMA OFICINA DE UNIDADE
· BLOG DE LÍNGUA PORTUGUESA
· 1ª ATIVIDADE DO PORTIFÓLIO
Para finalizarmos o evento,entregamos o material didático de Língua Portuguesa e lemos o texto : A DESCOBERTA DO MUNDO(de Clarice Lispector).
FOI MUITO PROVEITOSO. ADOREI A PARTICIPAÇÃO DOS CURSISTAS!!!!!!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

RELAÇÃO DE LIVROS

1. BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ____. Estética da criação verbal - 1953/79. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
Mikhail Bakhtin (1895-1975), filósofo da linguagem russo, vem influenciando o pensamento científico em diferentes áreas do conhecimento. Este capítulo de Estética da criação verbal tem apenas sete páginas e muitas idéias! É dele que foi extraída a proposta de trabalhar com gêneros de discurso no ensino de língua. A princípio, quando se lê pela primeira vez, parece simples. A profundidade do texto, porém, é muito grande. É daqueles textos que se podem ler muitas vezes e sempre aprender coisas novas sobre os conhecimentos que lá estão. O trecho onde Bakhtin dá o conceito de gênero está no início do capítulo: "Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso." (p. 279) Nesse trecho, ele diz que ao mesmo tempo em que cada enunciação (ou expressão verbal, oral ou escrita) é única, ela conserva traços mais permanentes, mais estáveis, que indicam a área de produção de conhecimento na qual a expressão verbal ou enunciação ocorre. É a partir dessa idéia de "tipos relativamente estáveis" que podemos utilizar as situações de produção dos gêneros para compreendê-los melhor. Não é uma grande contribuição? Mesmo sem ter intenção de ensinar língua, a contribuição foi tanta que dela saíram muitos dos livros indicados a seguir.
2. BENJAMIN, W. Obras escolhidas Vol. 2 – Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense 2004.
O livro de Benjamin, entre outros temas filosóficos de relevância, trata da arte do narrador, em belíssimo texto.
3. BOSI, E. Velhos amigos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Neste livro dirigido a crianças e jovens, Ecléa Bosi traz memórias de velhos operários, imigrantes e outros personagens anônimos da vida brasileira, com uma abordagem literária. A autora nos ensina que não devemos perder a oportunidade de conversar com idosos, pois com certeza eles têm muito a nos contar.
4. GERALDI, J.W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Wanderlei Geraldi, professor na Unicamp, foi um dos pioneiros na reflexão sobre as mudanças necessárias para a melhoria do ensino de língua. Neste livro muito atual (embora tenha sido publicado há mais de dez anos pela primeira vez), Geraldi reflete sobre língua e linguagem em suas dimensões social, política e histórica. Vale a pena ler. Endereço da imagem de capa.
5. KLEIMAN, A.B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
Ângela Kleiman é professora na Unicamp e uma das mais importantes estudiosas do ensino de língua no Brasil. A autora, partindo do princípio de que a escola não é a única instância onde os sujeitos se apropriam do mundo da escrita, reuniu nessa obra vários artigos representativos do pensamento de lingüistas preocupados em refletir sobre letramento no início dos anos 1990. Vale a pena ler.
6. MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela Paiva et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
Luiz Antonio Marcuschi é doutor em Filosofia da Linguagem e professor na Universidade Federal de Pernambuco. Muito interessante, seu artigo trata de gêneros textuais como práticas sócio-históricas. É o primeiro capítulo do livro Gêneros textuais e ensino, que contém outros catorze artigos voltados para esse assunto.
7. SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. & colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. de Roxane Rojo e Glais Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
Os autores da maior parte dos artigos deste livro, Dolz e Schneuwly, são professores pesquisadores na Universidade de Genebra, Suíça. Na resenha publicada pela Editora, as organizadoras e tradutoras dos artigos de Schneuwly e Dolz demonstram como esse autores inspiraram muitas das orientações e dos referenciais novos que os PCNs puseram em circulação nas escolas e nos programas de formação de professores, ao mesmo tempo em que geraram inúmeras dúvidas quanto a como pensar o ensino dos gêneros escritos e orais e como encaminhá-lo de maneira satisfatória. Entre os artigos nele reunidos, é especialmente interessante o primeiro, de autoria de Schneuwly, no qual ele utiliza o conceito de gênero de discurso de Bakhtin acima citado para fundamentar sua teoria de gêneros de discurso como instrumentos ótimos para o ensino e a aprendizagem de língua.
8. SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica/CEALE, 1998.
A autora, uma das maiores especialistas brasileiras em ensino de língua, é licenciada em Letras, doutora em Educação e professora na Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo a resenha da Editora Autêntica, a obra, embora esteja centrada numa única temática, assume, a cada diferente situação de comunicação (diferentes interlocutores, modos de circulação, gêneros e modos de dizer), um novo ponto de vista, uma nova posição a partir da qual o tema do letramento pode ser visto, analisado, (re)significado. Este não dá para não ler!
9. ROJO, R.H.R. (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo, Campinas: EDUC, Mercado de Letras, 2000.
Roxane Rojo é doutora em Lingüística e pesquisadora associada na Universidade de Genebra. É uma das responsáveis pela introdução, no Brasil, dos estudos sobre ensino de língua na perspectiva dos gêneros textuais. Segundo a resenha da Editora, este livro é especialmente dedicado a professores e a multiplicadores e formadores de professores em serviço, e aborda questões relativas ao que é necessário compreender/fazer para transformar os PCNs em prática de sala de aula, no que diz respeito à organização de programas de ensino e à preparação e uso de materiais didáticos e de procedimentos de sala de aula.
10. THOMPSON, P. A voz do passado, história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Este livro é um clássico da história oral. Fala da importância das memórias e ensina a fazer entrevistas para obter bons depoimentos. Sua leitura contribui muito para o desenvolvimento de bons trabalhos com memórias.
11. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais em ação de 1ª a 4ª, 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ORIENTAÇÕES


OBJETIVO GERAL DE LÍNGUA PORTUGUESA.Possibilitar ao professor de língua portuguesa de anos finais um trabalho que propicie aos alunos o desenvolvimento de habilidades de compreensão, interpretação e produção dos mais diferentes textos.

AAA – CADERNO DE ATIVIDADES DE APOIO À APRENDIZAGEM DO ALUNO
Objetivos:
• Subsidiar as aulas com atividades individualizadas aos alunos que se diferem quanto ao ritmo e forma de aprendizagem;
• Promover atividades para ensinar conteúdos que o aluno não aprendeu anteriormente,dinamizar suas aulas e sanar deficiências detectadas ao longo do processo.

ORGANIZAÇÃO DOS CADERNOS DE TEORIA E PRÁTI CA
Os TPs são os cadernos de estudo e formação do aluno cursista.Neles têm os conteúdos do ensino presencial e não-presencial, atividades propostas (quadros azuis que contêm sugestões de atividades em classe) e roteiro das oficinas.
Quanto às atividades propostas,o professor cursista deve escolher entre as seis que lhe forem apresentadas pelo menos uma para apresentar ao formador como parte de sua avaliação visto que terá que trazer todos concluídos para serem vistos.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROFESSOR CURSISTA
Deveres como professor cursista
• Freqüência obrigatória às atividades presenciais do programa, seminários e Oficinas coletivas.
• Leitura dos Cadernos de Teoria e Prática para discussão nas Oficinas coletivas com o seu formador.
• Realização das atividades pedagógicas recomendadas no programa.
• Realização e entrega, de acordo com o previsto no Caderno de Teoria e Prática, das atividades denominadas: Lição de Casa ou Socializando o seu Conhecimento.
• Realização do projeto para se conseguir a certificação.
• Realização de auto-avaliações.
• Compromisso de realizar o planejamento de ensino com base nas diretrizes do pro­grama.
Freqüência :75% de presença nos encontros. Se, por motivo de saúde, você perder as atividades presenciais, poderá compensá-las com outras atividades, a critério do formador municipal/estadual do programa.
Lição de Casa ou Socializando o seu Conhecimento
A Lição de Casa ou Socializando o seu Conhecimento é uma exigência do programa que complementa a formação continuada do professor. A partir dessa vivência, você deverá elaborar o relato de sua prática. Os relatos serão entregues ao formador junto com as atividades que foram desenvolvidas pelos alunos. Esse material deverá ser organizado de forma a compor o portifólio de seus trabalhos e inclui uma re­flexão sobre os trabalhos dos alunos.
Projeto
O professor cursista deverá desenvolver um projeto para a finalização do programa, de preferência interdisciplinar, a ser implementado em sala de aula, apresentando a estrutura a seguir:
a) Temática: definir um tema que possa desenvolver os conhecimentos adquiridos no programa e seja contextualizado à realidade de sala de aula.
b) Problemática: definir uma situação-problema a ser focada mediante seu desenvolvi­mento.
c) Fundamentação teórica: definir os conceitos e as teorias que darão base a todas as ações desenvolvidas.
d) Objetivos: definir quais são os objetivos gerais e específicos a serem alcançados com a sua implementação.
e) Metodologia: definir os passos a serem seguidos e os recursos materiais a serem utili­zados para a sua realização.
f) Cronograma: definir o cronograma de cada etapa de desenvolvimento e os seus res­pectivos prazos.
g) Equipe de trabalho: definir as áreas de conhecimento envolvidas, assim como os edu­cadores participantes e as suas respectivas atribuições.
h) Avaliação: definir o processo de avaliação e os instrumentos a serem utilizados.
Organização do tempo de estudo dos professores cursistas
• Cinco horas por semana, fora do horário de trabalho, para estudo individual a distância do Caderno de Teoria e Prática.
• Quatro horas, quinzenalmente ou de três em três semanas, na escola ou em local determinado, para as Oficinas – reuniões de trabalho – assistidas pelos formadores municipais/estaduais de Língua Portuguesa ou de Matemática.

Resumindo...
A certificação do professor cursista dependerá de quatro fatores:
a) frequência;
b) conceitos emitidos pelo formador referentes à Lição de Casa e desempenho nas oficinas e avaliações;
c) auto-avaliação pelo professor cursista;
d) apresentação do projeto a ser implementado na escola em que trabalha.

Não perca tempo!
Um Abraço!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

AULA INAUGURAL

A Secretaria de Educação de Beberibe promoverá no dia 14 de agosto de 2009, no Centro de Treinamento Bom Jardim,a Aula Inaugural do Programa Gestar II-programa de formação continuada na modalidade semipresencial,destinado a professores de 6º ao 9º ano do ensino fundamental em Língua Portuguesa e Matemática.O objetivo é garantir a qualidade do processo ensino aprendizagem,elevando a competência dos professores e alunos e,consequentemente,melhorar a capacidade de compreensão e intervenção sobre a realidade sócio-cultural.

O programa vai atender 26 escolas totalizando 45 professores inscritos de Língua Portuguesa e 40 de Matemática

EQUIPE GESTAR II:
Coordenador Administrativo:Renato Camillo
Coordenadora Pedagógica:Telma Coutinho
Formadora de Língua Portuguesa:Maria do Livramento Santos
Formadora de Matemática:Lourdes Pereira
PARCEIROS:
MEC
SEB
UNB
UNDIME
CONSED

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

FORMAÇÃO INICIAL EM FORTALEZA

EXPECTATIVAS,ANSIEDADE E CURIOSIDADE...
Assim iniciou o dia 29 de junho de 2009.Chegando ao Colégio Batista foi apresentado a todos os presentes o Programa Gestão da Aprendizagem-GESTAR II.Em seguida,fomos conduzidos para a sala onde conhecemos a formadora da UNB,Vângela Vasconcelos,e ali começou um novo aprendizado sobre o ensino da língua materna.Durante os cinco dias de estudo nos debruçamos sobre os cadernos de aprendizagem(TPs),e claro,a Vângela sempre fazendo as intervenções e nos motivando à reflexão,necessárias em torno das discussões.A formadora nos deu suporte teórico-prático para retornarmos aos municípios e enfrentar o grande desafio de sermos formadores de um curso de formação continuada tão valioso como o GESTAR II.Aprendemos que compartilhar é o caminho e as nossas reflexões servirão de base para todas as nossas ações pedagógicas.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Objetivo comunicativo do texto
Gêneros orais e escritos
“POETAR”,
criar uma poesia ou textos em versos mais subjetivos
Poesia
Letra de música
NARRAR
um acontecimento,
contar uma história
(de ficção)
Roda de “contação de histórias” (oral)
Conto infanto-juvenil
História em quadrinhos
Crônica
Narrativa em versos
Literatura de cordel
Romance
RELATAR
um acontecimento (fato real)
Biografia/Auto-biografia
Reportagem
Notícia
Diário
Relato pessoal (oral e escrito)
Relato histórico
INSTRUIR
o leitor, orientar sobre como fazer algo
Folheto de campanha educativa
Receita culinária
Receita médica
ARGUMENTAR
sobre um assunto, defender uma opinião
Enquete (oral)
Debate (oral)
Artigo de opinião
Resenha de filme
Propaganda
Publicidade
EXPOR,
transmitir conhecimentos
Seminário (oral)
Texto enciclopédico
Artigo científico
Textos de livro didático

quarta-feira, 22 de julho de 2009

GÊNEROS TEXTUAIS

Segundo os professores da universidade de Genebra, Dolz e Schneuwly, o ensino de qualquer gênero textual pode ser feito de três modos:
1. Gênero somente como objeto de estudo, fora de seu contexto de produção. É o caso, por exemplo, de estudar notícias com os alunos, retirando-as do jornal ─ seu lugar de produção e circulação ─ e colocando-as como parte de um livro didático. Neste caso, o aluno não vê ligação da notícia com o jornal, que é onde se publica e se lê a notícia na situação de comunicação original, mas tem o uso didático da notícia como objeto de estudo.
2. Gênero estudado dentro de uma situação de produção ficcionalizada. É o caso de produzir um jornal na classe, como se fosse um jornal verdadeiro, para estudar as formas de produção e circulação de notícias de um modo mais próximo do que ocorre fora da escola. Neste caso, o professor leva jornais para a sala de aula, explica seu funcionamento e cria, com os alunos, uma situação de “faz-de-conta” próxima da situação real de produção de um jornal que circula em sociedade. Aqui, primeiro se mostra, pela ficcionalização, como é o uso social do gênero; depois, ele é tomado como coisa a ser ensinada.
Dessa maneira, para o aluno, a notícia não perde o vínculo com o jornal e é compreendida de forma mais completa. Esse modo de ensinar os gêneros textuais é bastante eficaz porque não separa a forma escolar de abordar a notícia de sua situação de comunicação original.
3. Gênero estudado numa situação real de comunicação, utilizado pelos alunos para dizer algumas coisas a alguém. É o caso, por exemplo, da escrita de uma carta ao prefeito, solicitando que a rua da escola seja asfaltada, ou um debate com pessoas convidadas para falar de orientação sexual para pré-adolescentes, em que os debatedores são os alunos. Esta é uma situação de comunicação em que o aluno está realmente envolvido: ele vai usar o gênero para se comunicar e, por isso, precisa estudá-lo para que a comunicação seja boa. Neste caso, o gênero não é somente um objeto de estudo, ele é condição para que a comunicação ocorra. É um modo muito eficaz de ensinar gêneros, porque há necessidade de seu uso, o que torna a situação mais significativa.

CAMINHOS DO GESTAR

CAMINHOS DO GESTAR
CAMINHANDO E SEMEANDO

CAMINHOS



"Um barco sai para o leste e outro para o oeste
Levados pelo mesmo vento que sopra;
É a posição das velas,e não o sopro do vento,
Que determina o caminho que eles seguem.
Como os barcos no mar,assim são os caminhos do destino
Ao navegarmos ao longo da vida;
É a posição da alma que determina a meta... "
(ELLA WHEELER WILCOX)